Tudo isto dá voltas tão rápidas que num dia estou imensamente feliz, sem qualquer razão de queixa, e noutro momento tenho a vida a cair-me aos pés sem conseguir encontrar qualquer razão para existir... Quero gritar tanto, quero que me ouçam, que vejam realmente aquilo que sinto, mas no entanto nada faço para tentar ser compreendido, só vejo o tempo passar diante dos meus olhos e eu apenas a me esquivar dele para o deixar passar sem criar qualquer impedimento.
Mas também gritar para quem, se os poucos que ouvem fazem-se de desentendidos... Já meu avô me dizia "O maior surdo é aquele que não quer ouvir". Agora sim dou-lhe toda a razão, talvez porque na altura ainda era novo de mais para compreender estas "conversas de gentes crescidas"; conversas que só tem quem quer e só ouve quem quer, porém à conversas que são inevitáveis.
Apesar de tudo isto, tento e tento cada vez mais fazer com que não esteja demasiado tempo espalhado no chão, porque estar assim é desistir, e desistir é perder as forças, e perder as forças é morrer...
1 comentário:
Está fantástico!
E força!
Beijinhos
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