domingo, novembro 14, 2010

Momentos escurecidos à luz do dia



"O silêncio era absoluto, asfixiante, sepulcral. Parecia-lhe incrível como era possível haver assim um silêncio de tal modo profundo, tão profundo que escutava a sua própria respiração como se fosse uma tempestade e ouvia o leve zumbido da lâmpada como se se tratasse de uma enorme varejeira a zoar-lhe aos ouvidos. (...) Perdeu a noção do tempo. (...) Para quê resistir se o fim já estava traçado? Não valeria mais antecipar o desfecho inevitável?"   





2 comentários:

Marlene Silva disse...

por mais que a situação nos pareça díficil e silenciosa como descreveste tão bem, não podemos desistir!

gostei do blogue*

Manel Silveira disse...

Fico-te muito agradecido :)

Beijinho

Ps:. Continua com o teu excelente trabalho no blogue